A principal diferença entre dialogar e falar é que quando se fala normalmente a conversa tende a não ter efetividade no que for proposto, popularmente falando entra-se por um ouvido e sai pelo outro, quando ocorre o diálogo, a uma compreensão do que está sendo pretendido, ocorre-se a troca de informações, o diálogo permite maior clareza, aceitação no que é dito.
A convivência diária e prolongada entre pessoas com origens, valores e culturas diferentes gera inúmeros conflitos dentro de um condomínio. Os problemas são gerados normalmente por calote, cano, cachorro, carro e criança – estes são os cinco C’s das baixarias e conflitos entre vizinhos nos condomínios. A convivência harmônica entre os moradores de um condomínio não se alcança da noite para o dia. É um trabalho de construção de relações de respeito, entre os condôminos e deles com a administração do condomínio, baseado no diálogo, no bom senso e no respeito às regras estabelecidas pelas Convenção, Regimento Interno, Código Civil e demais leis/regras que regem nosso dia‑a‑dia.
Se o Sindico apenas falar é como não houvesse importância, já no diálogo, é como se fosse a coisa mais importante para o condômino e cabe ao síndico saber transparecer isso em um bom dialogo.
Quando o síndico diz para o condômino – Pode deixar que eu vou falar com ele. Nesse caso a fala é unilateral não surte muito efeito.
Já quando o síndico diz: vou dialogar com ele, aí sim está havendo uma troca de informação bilateral.
No diálogo o síndico e condômino são falantes/ouvintes. Os dois interagem sobre determinado assunto e para que a cada dia se tenha uma boa convivência na vida condominial é necessário um entendimento mútuo.
Agir preventivamente será sempre a melhor opção.
Por: Deivison – Síndico Profissional